quarta-feira, 7 de setembro de 2011

115- INDEPENDÊNCIA

Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Gosto muito de escrever neste dia tão importante para mim e para alguns brasileiros que insistem em crer no futuro deste país.
Hoje decidi iniciar este comentário com os versos escritos por Evaristo da Veiga (1799/1837), artista, político e livreiro, no início do Século XIX e depois musicados pelo maestro Marcos Antônio da Fonseca Portugal (1760/1830) e mais tarde pelo próprio D. Pedro I, seu aluno.

Pretendo apenas comentar alguns versos e deixar as conclusões para cada leitor.

Já pudemos, em outros tempos, ver contente a Mãe gentil porque havia liberdade no horizonte do Brasil;
A "Brava gente brasileira" hoje está reduzida a uma pequena parcela da população que se importa
com o Brasil e os brasileiros;
Os grilhões que nos forjava da perfídia astuto ardil ainda estão aí muito ativos e ZOMBAM ELES DO BRASIL;
As ímpias falanges que não apresentam face hostil derrubam pouco a pouco as muralhas do Brasil;
Meus pêsames, ó brasileiro, já com garbo varonil, do universo entre as nações apaga-se a do Brasil.

Talvez alguns discordem de mim, outros podem achar os comentários de mau gosto mas o importante é que não há nada a comemorar hoje.
Não temos liberdade, somos dominados por quadrilhas de malfeitores dissimulados em políticos, pelo crime organizado que nos mantém presos em casa e pelos olhos de outras nações que cobiçam a nossa terra altamente produtiva e a nossa já escassa água.
Somos escravizados pelos impostos escorchantes e pelos péssimos serviços que nos são prestados em Educação e Cultura, Saúde e Saneamento Básico, Segurança, Transportes, etc., etc., etc...

Estamos todos dominados por um grupo liderado por um cidadão (?) de péssimos antecedentes e que se julga o dono do Brasil mas cujo partido, o PT poderia, mais apropriadamente, ser chamado de PG pois se e quando deixarem o poder, conheceremos os estragos da maior PRAGA DE GAFANHOTOS de que se tem notícia na História Universal!


Ricardo Melhem Abdo

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